A idéia é fundamentar proposta de teoria e prática da pesquisa que ultrapasse os muros da academia e da sofisticação instrumental. É possível desenhar o alcance alternativo da pesquisa, que a tome como base não somente das lides científicas, mas também do processo de formação educativa, o que permitiria introduzir a pesquisa já na escola básica, a partir do pré-escolar e considerar atividade humana processual pela vida afora. Essa pretensão supõe que se desmitifique a pesquisa, para não encerrá-la em sofisticações operáveis apenas por castas superiores e raras. Nos espaços onde aparece, de modo geral, é cultivada como atividade menos presente que o ensino, por exemplo, mas sobretudo existe a tendência a reservá-la para entes especiais. De um lado, pode-se tentar cotidianizar a pesquisa, como processo normal de formação histórica das pessoas e grupos, à medida que significar também condição de domínio da realidade que nos circunda. De outro, a pesquisa poderia reintroduzir a adequação entre teoria e prática, dispensando o recurso artificial ao conceito extrínseco de “extensão”, inventado para trazer de volta uma universidade que fugiu da realidade concreta.
19 de dezembro de 2012
21 de novembro de 2012
Metodologia Científica - Eva Maria Lakatos
Ao se falar em conhecimento cientifico, o primeiro passo consiste em diferenciálo de outros tipos de conhecimento existentes.
O conhecimento vulgar ou popular, às vezes denominado senso comum, não se distingue do conhecimento científico nem pela veracidade nem pela natureza do objeto conhecido: o que os diferencia é a forma, o modo ou o método e os instrumentos do “conhecer”. Saber que determinada planta necessita de uma quantidade “X” de água e que, se não a receber de forma “natural”, deve ser irrigada, pede ser um conhecimento verdadeiro e comprovável, mas, nem por isso, científico.
31 de outubro de 2012
História da Ciência vol. 1 - Carlos Augusto de Proença Rosa
A Ciência é uma criação exclusiva do Homem. Nenhum outro animal alcançou, em seu respectivo processo evolutivo, o suficiente e o adequado desenvolvimento físico e mental capaz de proporcionar os necessários meios à criação científica. São exatamente as características específicas do Homem, ao distingui-lo dos demais animais, que explicam esse raciocínio criativo único. Sua capacidade especulativa, inventiva, imaginativa, de abstração e de memória, ou seja, seus atributos mentais, bem como suas características físicas especiais, adquiridas ao longo do processo evolutivo, são, efetivamente, os responsáveis pelas decisivas diferenças entre o Homem e as outras espécies animais. Produto, portanto, do raciocínio, observação, inteligência e espírito crítico, ou sej a, do pensamento científico, a Ciência só surgiria, na realidade, no período mais recente da História, uma vez que os antecessores do Homo Sapiens não eram ainda suficientemente evoluídos para habilitá-los a criar a Ciência, pois não dispunham de suficiente capacidade de comunicação oral, e dependiam exclusivamente da memória para suprir o desconhecimento da escrita.
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11 de setembro de 2012
As primeiras civilizações - Jaime Pinsky *
As primeiras civilizações é uma obra enganadoramente fácil que,
uma vez iniciada, se lê de uma vez só. O texto claro é fruto de
cuidadosa elaboração e sua leveza esconde anos de pesquisa e docência do
historiador Jaime Pinsky. No livro - que ultrapassou 50 mil exemplares
vendidos - está narrado o fascinante processo civilizatório que conduz
nossos ancestrais à conquista da fala, da agricultura, da escrita, à
criação das cidades e dos impérios, à construção de templos e palácios,
ao controle sobre os rios, à criação da civilização. Pitecantropídeos e
Homo sapiens, coletores e agricultores, sociedades tribais e grandes
impérios, egípcios, mesopotâmicos e hebreus são retratados nas páginas
deste livro, cujo fascínio não decorre apenas dos temas tratados, mas da
forma como são tratados: o passado não é algo encerrado, mas presente
em cada um de nós, tanto como herdeiros do patrimônio cultural - do fogo
ao monoteísmo ético - quanto por sermos personagens da mesma aventura
humana já trilhada pelos que nos antecederam.
21 de agosto de 2012
O Demônio da Teoria - Antoine Compagnon
Mostra que a história dos historiadores não é mais uma, tampouco é única, mas se compõe de uma multiplicidade de histórias parciais, de cronologias heterogêneas e de relatos contraditórios. Ela não tem mais esse sentido único que as filosofias totalizantes da história lhe atribuíam desde Hegel. A história é uma construção, um relato que, como tal, põe em cena tanto o presente como o passado; seu texto faz parte da literatura. A objetividade ou a transcendência da história é uma miragem, pois o historiador está engajado nos discursos através dos quais ele constrói o objeto histórico. Sem consciência desse engajamento, a história é somente uma projeção ideológica: esta é a lição de Foucault, mas também a de Hayden White, a de Paul Veyne, a de Jacques Rancière e de tantos outros.
13 de agosto de 2012
Meu Professor de Matemática - Elon Lages Lima
Este livro é uma coleção de pequenos ensaios sobre Matemática Elementar.
Em sua maioria, eles foram publicados na Revista do Professsor de Matemática mas alguns são inéditos. Os professores Euclides Rosa e Zoroastro Azambuja Filho gentilmente concordaram em contribuir com dois artigos cada um, pelos quais agradeço sensibilizado.
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Em sua maioria, eles foram publicados na Revista do Professsor de Matemática mas alguns são inéditos. Os professores Euclides Rosa e Zoroastro Azambuja Filho gentilmente concordaram em contribuir com dois artigos cada um, pelos quais agradeço sensibilizado.
24 de julho de 2012
Novos Rumos do Laboratório Escolar - Tarciso Borges *
Busca-se uma mudança de foco no trabalho no laboratório, com o objetivo de deslocar o núcleo das atividades dos estudantes da exclusiva manipulação de equipamentos, preparação de montagens e realização de medidas, para outras atividades que se aproximam mais do fazer ciência.
Essas atividades mais envolvem a manipulação de interpretações e idéias sobre observações e fenômenos que objetos, com o propósito de produzir conhecimento. Entre elas: a análise e interpretação dos resultados, a reflexão sobre as implicações destes e a avaliação da qualidade das evidências que suportam as conclusões obtidas.
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Essas atividades mais envolvem a manipulação de interpretações e idéias sobre observações e fenômenos que objetos, com o propósito de produzir conhecimento. Entre elas: a análise e interpretação dos resultados, a reflexão sobre as implicações destes e a avaliação da qualidade das evidências que suportam as conclusões obtidas.
16 de junho de 2012
A Cidade Antiga - Numa-Denys Fustel de Coulanges
Em a Cidade Antiga, Fustel de Coulanges defende a tese que todo o traço de civilidade da sociedade ocidental provê, origináriamente, da religião, em especifico no culto aos antepassados. Em torno da crença de que a alma dos entes falecidos permanecia junto aos seus corpos, necessitando de cuidados solenes para que não padecessem de fome, o homem antigo cria uma série de ritos que buscavam preservar a amizade de tais espiritos junto a si. Incapazes de buscarem seu próprio “sustento”, os mortos incumbiam aqueles mais próximos a si, ou seja o primogênito varão, de mitigar-lhes a sede e a fome, derramando sobre o tumulo de seus pais o vinho e oferecendo-lhes o holocausto cerimonial.
Fonte: http://pt.shvoong.com/law-and-politics/law/399504-cidade-antiga/#ixzz1xxsYbg8j
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Fonte: http://pt.shvoong.com/law-and-politics/law/399504-cidade-antiga/#ixzz1xxsYbg8j
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18 de maio de 2012
A Arte da Pesquisa - Wayne C. Booth - Gregory G. Colomb - Joseph M. Williams
Em virtude da complexidade que uma pesquisa envolve, fomos explícitos a respeito do maior número possivel de etapas, incluindo algumas geralmente tratadas como partes de um misterioso processo criativo."Entre os assuntos que "destrinchamos"estão os seguintes:
• como converter o interesse por um assunto em um tópico, esse tópico em algumas boas perguntas e as respostas a essas perguntas na solução de um problema;
• como criar um argumento que satisfaça o desejo dos leitores de saber por que deveriam aceitar sua afirmação;
• como prever as objeções de leitores sensalos, mas céticos, e como qualificar adequadamente os argumentos;.
• como criar uma introdução que "venda" a importância do problema de sua pesquisa aos leitores;
• como ler seu próprio texto da maneira como os outros o fariam, e assim saber melhor que pontos alterar
• como converter o interesse por um assunto em um tópico, esse tópico em algumas boas perguntas e as respostas a essas perguntas na solução de um problema;
• como criar um argumento que satisfaça o desejo dos leitores de saber por que deveriam aceitar sua afirmação;
• como prever as objeções de leitores sensalos, mas céticos, e como qualificar adequadamente os argumentos;.
• como criar uma introdução que "venda" a importância do problema de sua pesquisa aos leitores;
• como ler seu próprio texto da maneira como os outros o fariam, e assim saber melhor que pontos alterar
7 de maio de 2012
Referências e Citações Bibliográficas
Pequeno e simples guia de como fazer referêcias e citações bibliográficas com base nas normas da ABNT, incluindo também bibliográfica recomendada. Bem prático.
26 de março de 2012
Novas Postagens e Links Quebrados
Com a queda do megaupload, e a mudança de politica de varios sites de armazenamento, fui obrigado a fazer um breve intervalo nas postagens, mesmo que a situação ainda não esteja definida vou reativar os links quebrados hospedando os arquivos em outros servidores, ou seja vou reupar todos os arquivos e continuar a postar conteúdo que considero relevante.
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