27 de julho de 2010

História da Ciência: objetos, métodos e problemas - Lilian Al-Chueyr Pereira Martins

O objetivo deste artigo é auxiliar o trabalho de pessoas que estão se iniciando na pesquisa de História da Ciência, especialmente em relação a um determinado tipo de trabalho a que nos dedicamos. Este tratará da escolha de um tema adequado de pesquisa, dos tipos de fontes encontradas em História da Ciência e de alguns problemas encontrados em trabalhos de História da Ciência. Este estudo levou à conclusão de que só se apreende a fazer pesquisa em História da Ciência a partir da prática e que um bom historiador da ciência se constrói a longo prazo.

15 de julho de 2010

Filosofia da Ciência: Introdução ao Jogo e suas regras - Rubens Alves *

Em Filosofia da Ciência. Introdução ao jogo e a suas regras, Rubem Alves faz um alerta para a necessidade de se desmistificar o cientista, considerado superior, por si, pela classe e pela grande maioria das pessoas comuns, dado ao seu trabalho em busca da verdade, do conhecimento e do desenvolvimento da ciência.
A obra é dividida em onze capítulos, os quais, gradativamente, vão conduzindo o leitor ao mundo da ciência, em um raciocínio bem estruturado, lógico e didático. Ao longo dos temas tratados, são inseridos exemplos, questionamentos e jogos, em uma contínua interação com o leitor. Também sobressaem as críticas, comparações entre pensadores e cientistas e as conclusões a que conduz o raciocínio desenvolvido.

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3 de julho de 2010

Marcha da Insensatez - Barbara Tuchman

A Marcha da Insensatez - De Tróia ao Vietnã, um dos mais estranhos paradoxos da condição humana: a sistemática procura, pelos governos, de políticas contrárias aos seus próprios interesses. Através de exemplos históricos, Barbara estabelece a distinção entre insensatez e outros tipos de desgoverno, identificando sua característica: o ato autodestrutivo não considera a existência de uma alternativa viável e reconhecida. Dá como exemplos, entre outros, a dispersão das dez tribos de Israel (930 a.C.), a inexplicável submissão do imperador Montezuma (1520) e o ataque japonês a Pearl Harbour (1941). A partir daí, expõe quatro pontos decisivos no turbilhão da História. O primeiro deles é a guerra de Tróia, a mais remota luta simbólica do mundo antigo, cujo desenrolar demarca o protótipo da insensatez no governo. A autora demonstra como os troianos rejeitaram tanto os presságios quanto as advertências explícitas. Acolhendo o cavalo dentro de suas muralhas e fazendo, assim, a livre escolha de um rumo que os levaria ao desastre total.O segundo ponto diz respeito às seis décadas de desgoverno dos papas, período que coincide com o auge da explosão da Renascença, em toda sua pompa e florescimento artístico. Contra esse fundo, perscruta as vidas dos seis papas que não apenas trouxeram má reputação à Santa Sé, como também romperam a união da cristandade e perderam metade dos fiéis para a secessão protestante.Barbara reconta depois a série de acontecimentos mediante os quais, durante quinze anos, o rei Jorge III da Inglaterra e seu governo envenenaram o relacionamento com as colônias americanas, criando rebeldes, fazendo-se de surdos às críticas do Parlamento e da população. Como resultado, perderam o controle que exerciam sobre seu império na América.No último ponto, a historiadora aborda os trinta anos de envolvimento dos EUA no Vietnã até a embaraçosa retirada dos americanos. O que emerge dessa impressionante análise é a crônica da auto-hipnose, do cinismo e da perda de confiança dos cidadãos em seu governo. Este livro é uma obra-prima que revela a causa fundamental do desatino nos governos: a impotência da razão ante os apelos da cobiça, da ambição egoísta e da covardia moral, numa época que a marcha da insensatez parece acelerada no universo em que vivemos.
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1 de julho de 2010

Como se Constrói o Pensamento Crítico - Sergio Navega

Pensamento crítico é um julgamento propositado e reflexivo sobre o que acreditar ou o que fazer em resposta a uma observação, experiência, expressão verbal ou escrita, ou argumentos. Pensamento crítico pode envolver determinar o significado e significância do que está sendo observado ou expresso, ou, em relação a uma dada inferência ou argumento, determinar se há justificativa adequada para aceitar a conclusõa como sendo verdadeira.