28 de janeiro de 2011

Gulag - Anne Applebaum

O colapso da União Soviética trouxe à tona detalhes sobre um dos maiores crimes contra a humanidade cometidos no século XX. Coberto com um véu de segredo, o Gulag compreendia uma série de campos de concentração que atravessava o país. Suas localizações foram apagadas dos mapas oficiais, mas, ao lado do exílio forçado, eram um dos principais instrumentos do terrorismo de Estado do totalitarismo comunista. Neles, milhões de criminosos e, principalmente, prisioneiros políticos trabalharam como escravos, em condições sub-humanas, para ajudar a desenvolver e sustentar a cambaleante economia soviética da Revolução de 1917 até os anos 80. Com acesso privilegiado a documentos do antigo regime e relatos de sobreviventes, Anne Applebaum conta a história desse massacre, do ponto de vista de seus planejadores e de suas vítimas, escrevendo definitivamente o nome Gulag na galeria da infâmia mundial, ao lado de outros como Treblinka, Sobibor e Auschawitz.
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27 de janeiro de 2011

História da Lógica e lógicas não classicas - Ítala Maria Loffredo

A lógica, ciência do raciocínio dedutivo, estuda a relação de conseqüência dedutiva, tratando entre outras coisas das inferências válidas; ou seja, das inferências cujas conclusões têm que ser verdadeiras quando as premissas o são. A lógica pode, portanto, ser considerada como “o estudo da razão” ou “o estudo do raciocínio”. O objetivo da lógica consiste, então, na menção e estudo dos princípios lógicos usados no raciocínio dedutivo. Sob essa concepção, temos a lógica dedutiva. Podemos, entretanto, considerar uma outra lógica, a lógica indutiva, que se ocupa não das inferências válidas, mas das inferências verossímeis.
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26 de janeiro de 2011

O diabo no imaginário cristão - Carlos Roberto F. Nogueira

De uma criatura sem face para uma aberração, geralmente descrita pelas visões de Santos ou pelos depoimentos de acusados de bruxaria, o demônio passou a ser retratado de forma semelhante ao que conhecemos hoje. Aspecto grotesco, asas de morcego e em várias obras, um rosto no lugar do ânus, que seus adoradores beijavam em cerimônias macabras – reiterando que estes eram depoimentos de supostos envolvidos com bruxaria sob intensa tortura. Não podemos esquecer que as representações de divindades pagãs contribuíram muito para a concepção atual do demônio, desde divindades antropozoomórficas de povos antigos como os babilônios até divindades de povos chamados pelo ocidente medieval de bárbaros.
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23 de janeiro de 2011

O ensino de métodos e técnicas de pesquisa nos cursos de Ciências Sociais - Heloísa Helena T. de Souza Martins

O uso da metodologia qualitativa teve maior expressão na sociologia, especialmente a norte-americana,até o final dos anos 30, com o predomínio dos estudos de caso e dos estudos de comunidade, comênfase nas pesquisas centradas na análise da mudança social e suas consequências para a vida dos indivíduosem sociedade. A ênfase na metodologia qualitativa, entretanto, não eliminava o recurso às técnicasquantitativas, muitas vezes tendo a estatística como disciplina auxiliar das análises qualitativas.

20 de janeiro de 2011

A Hipótese e a Experiência Científica em Educação Em Ciência : Contributos para uma reorientação Epistemológica - João Praia *

A prática científica pode ser vista como um processo composto de três fases: a criação,validação e incorporação de conhecimentos, que correspondem à geração de hipóteses, aos testes a que a hipótese(s) é sujeita e ao processo social de aceitação e registro do conhecimento científico (Hodson 1988). Contudo, parece importante fazer a distinção clara entre estas fases no trabalho científico em educação em ciência, pois pode ajudar os alunos a clarificar o propósito e o sentido da própria atividade reflexiva que estão a levar a cabo.

19 de janeiro de 2011

Como Fazer Uma Tese - Umberto Eco

Umberto Eco expõe o que se entende por tese. Como escolher o tema e organizar o tempo de trabalho, como conduzir uma investigação bibliográfica, como organizar o material selecionado e, finalmente, como dispor a redação do trabalho. E sugere que se aproveite a ocasião da tese para recuperar o sentido positivo e progressivo do estudo, entendido como aquisição de uma capacidade para identificar os problemas, encara-los com método e explora-los segundo certas técnicas de comunicação. Um livro sempre atual e indispensável.
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18 de janeiro de 2011

A Ciência e as Ciências - Gilles Gaston Granger

Gilles-Gaston Granger apresenta as principais linhas contemporâneas de pesquisa da Epistemologia e da Filosofia da Ciência. Destinado ao público não-especializado, o filósofo francês fala da diferença entre conhecimento científico e saber técnico, demonstra como a diversidade de métodos pode conviver com a unidade de perspectiva e dá uma versão não-relativista da evolução das verdades científicas. O resultado é uma obra capaz de deixar evidente a atualidade do programa do racionalismo moderno.
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13 de janeiro de 2011

Metodologia Para Analise de Estereótipos em filmes históricos - Johnni Langeri *

Vivemos em uma era de imagens. Saber interpretar signos visuais tornou-se mais que uma necessidade para os acadêmicos e profissionais do ensino, mas uma necessidade. E justamente, o cinema se tornou uma das ferramentas mais utilizadas pelos historiadores para efetuar seu trabalho tanto em sala de aula como em pesquisas. Mas antes de simplesmente manipular o filme como um apêndice ou um simples ilustração de suas aulas ou discussões, o pesquisador deve entender o filme dentro de alguns parâmetros teóricos, pensar o cinema como um conjunto de imagens – nivelando-o num primeiro momento com as HQs, a televisão e as artes plásticas como um todo.


10 de janeiro de 2011

Metodologia do trabalho científico - Eva Maria Lakatos

Este texto apresenta-se como introdução geral à metodologia do trabalho científico. Completa-se com outros, das mesmas autoras, sobre Metodologia Científica e Técnicas de Pesquisa. Seu propósito fundamental é evidenciar, com exemplos, a estrutura da comunicação científica, desde as atividades discentes até trabalhos de maior rigor metodológico. A pesquisa bibliográfica, primeiro passo na atividade científica, compreende procedimentos que acompanham o estudante em sua carreira universitária e profissional, como a redação de fichas, resumos, elaboração de seminários, análise de textos e atividades próprias do investigador, como apresentação de informes, comunicações científicas e monografias. Focaliza atividades complementares do mundo universitário - redação do curriculum vitae, preparação e apresentação de pesquisa, projetos e relatório final. Indica as formas corretas das referências bibliográficas e preocupa-se com os aspectos gráficos e materiais da redação de trabalhos científicos. O conteúdo, em síntese, é o seguinte - procedimentos didáticos; pesquisa bibliográfica; publicações científicas; projeto e relatório de pesquisas; trabalhos científicos e referências bibliográficas.(reupado)

4 de janeiro de 2011

Telegramas para Marte - Eduardo Dorneles Barcelos

O autor traça de forma breve história da busca de vida fora da Terra, abordando os pontos de vista pluralista e singularistas, o paradoxo Fermi e como a questão da busca de vida é tratada historicamente, principalmente a partir dos grandes avanços técnicos e científicos que ocorreram após a segunda guerra mundial como o radar que criou e impulsionou a radioastronomia que de certa forma esta associada ao surgimento do SETI, além de avanços no conhecimento da química orgânica. A astronáutica, através do envio de sondas e uso de telescópios espaciais possibilita a analise de corpos celestes de maneira muito mais detalhada, dando fôlego e abrindo novas perspectivas na busca de vida fora da Terra. Assim a discussão sobre esse tema deixa de ser meramente especulativa para ser inserido num campo de investigação consistente, ainda que muito novo.