31 de agosto de 2009

História da vida privada no Brasil 4 - Lilia Moritz Schwarcz *


Este volume encerra a Coleção História da vida privada no Brasil, projeto que se tornou um marco editorial no país e que foi viabilizado, no plano empresarial, por uma parceria consistente entre a White-Martins e a Companhia das Letras. No plano acadêmico, o projeto aglutinou intelectuais de diferentes campos de conhecimento, ampliando a ressonância de pesquisas isoladas e propiciando um diálogo mais rico entre elas.

Com o subtítulo Contrastes da intimidade contemporânea, esta coletânea investiga certos contornos que o Brasil adquiriu a partir de 1930. Acompanhados de farto material iconográfico e refletindo a interdisciplinaridade da equipe, são doze ensaios que exploram temas como violência, imigração, relações entre política e vida privada, organização familiar e preconceito racial, entre outros.

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28 de agosto de 2009

Tempos Interessantes - Eric Hobsbawm

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A autobiografia de Eric Hobsbawm coincide com a história do século XX. Em Tempos interessantes, o historiador examina sua trajetória pessoal, sem perder de vista a perspectiva histórica de seu tempo. Nascido em 1917, procura respostas para compreender o presente, ao mesmo tempo que relembra sua vida. Tempos interessantes analisa as crises financeiras e políticas dos anos 20, acompanha a ascensão de Hitler, descreve os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, chega à Guerra Fria e revê o fim do império soviético e dos absolutismos ideológicos. A esse panorama, Hobsbawm contrapõe suas experiências pessoais, como a decisão de permanecer filiado ao Partido Comunista britânico. Suas reflexões rompem os limites do século breve e se estendem até o início do século XXI, que, de acordo com sua visão, começa sob o signo do autoritarismo e da obscuridade. Merecem destaque as análises sobre a situação política e social da América Latina, sobre o papel dos Estados Unidos como superpotência hegemônica, além de duas menções ao Brasil: uma conferência feita pelo historiador na Universidade de Campinas, em 1975, durante o regime militar, e a referência ao Partido dos Trabalhadores (PT) como um exemplo político capaz de assegurar conseqüências e desdobramentos permanentes. Eric Hobsbawm é um dos principais historiadores do século XX. Um século breve - segundo a sua definição em Era dos extremos -, que vai da eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, até o esfacelamento da União Soviética em 1991.
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27 de agosto de 2009

Dialética da Colonização - Alfredo Bosi *



Colonização, culto, cultura. Três palavras que se aparentam pela raiz verbal comum. Colonização diz o processo pelo qual o conquistador ocupa e explora novas terras e domina os seus naturais. Culto remete à memória dos deuses e dos antepassados que vencedores e vencidos celebram. Cultura é não só a herança de valores mas também o projeto de um convívio mais humano. A cada conceito responde uma dimensão temporal: o presente, o passado e o futuro. Em capítulos que vão de Anchieta à indústria cultural, Alfredo Bosi, o conceituado autor da clássica História concisa da literatura brasileira, persegue com sensibilidade as formas históricas que enlaçaram colonização, culto e cultura: Dialética da colonização é o resultado deste percurso sui generis na história do pensamento brasileiro.

26 de agosto de 2009

PRELÚDIO PARA UMA HISTÓRIA: Ciência e Tecnologia no Brasil - Shozo Motoyama

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Este livro busca destacar os principais feitos e realizações, nomes e momentos da ciência e da tecnologia no Brasil, apresentados articuladamente com a conjuntura social, econômica, política e cultural da época. Pode-se acompanhar a evolução da pesquisa científica no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais, com o complemento de vasta iconografia das épocas analisadas. Poucos conhecem no Brasil a obra e a importância de pesquisadores como Manoel Querino, Antonio Francisco de Paula Souza, Maria Josefina Durocher, ou ainda de Mário Schenberg e Maurício Rocha e Silva. É a história da luta desses pioneiros e de muitos outros pesquisadores empenhados em implantar a ciência e a tecnologia no Brasil que este livro conta. Mostra os encantos e os desencantos do desafio de tornar a pesquisa científica e tecnológica parte da nossa cultura, uma história que vale a pena ser conhecida.

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24 de agosto de 2009

O Último Teorema de Fermat - Simon Singh


O Último Teorema de Fermat, como ficou conhecido, tornou-se o santo graal da matemática. Vidas inteiras foram devotadas- e até mesmo sacrificadas- à busca de uma demonstração para um problema aparentemente simples. Várias pessoas tentaram demonstrá-lo mais não conseguiram até que surgiu, um professor de Princeton, Andrew Wiles, que sonhava em demonstrar o Último Teorema de Fermat desde que o vira pela primeira vez, ainda menino, ba biblioteca de sua cidade. Com medo da sucessão de fracassos de seus antecessores, durante sete anos publicou artigos sobre outros assuntos, de modo a despistar os colegas, enquanto trabalhava em sua obsessão. Em 1993, passados 356 anos desde o desafio de Fermat, Wiles assombrou o mundo ao anunciar a demonstração. Mas sua luta ainda não tinha terminado. Um erro o fez voltar às pesquisas por mais quatorze meses, até que em 1995 ele ganhou as páginas de jornais do mundo inteiro e 50 mil libras da Fundação Wolfskehl. 'O Último Teorema de Fermat' é a história da busca épica para resolver o maior problema de matemática de todos os tempos.
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23 de agosto de 2009

O Principe - Maquiavel

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O Príncipe (em italiano, Il Principe) é um livro escrito por Nicolau Maquiavel em 1513, cuja primeira edição foi publicada postumamente em 1532. Trata-se de um dos tratados políticos mais fundamentais elaborados pelo pensamento humano, e que tem papel crucial na construção do conceito de Estado como modernamente conhecemos. No mesmo estilo do Institutio Principis Christiani de Erasmo de Roterdã: descreve as maneiras de conduzir-se nos negócios públicos internos e externos, e fundamentalmente, como conquistar e manter um principado.
É este livro que sugere a famosa expressão os fins justificam os meios, significando que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade, entretanto a expressão mesma não se encontra no texto, mas tornou-se uma interpretação tradicional do pensamento maquiavélico. Alguns cursos de administração de empresas fazem leituras aparentemente deturpadas de tal obra, afirmando que, se uma empresa for gerida considerando as metódicas análises do autor, essa conseguiria prosperar no mercado.

21 de agosto de 2009

A Conquista da América - Tzvetan Todorov


O livro é um clássico entre os historiadores de uma maneira geral. O ponto de partida do autor é no mínimo bastante interessante:entender a questão do outro, ou seja, como e em que parâmetros estão baseadas as relações de entendimento entre duas culturas completamente diferentes ?
Para responder essa pergunta central, o autor toma como exemplo o encontro entre os europeus e os nativos americanos desde 1492. Procurando assim analisar a influência cultural entre as duas sociedades e também minimizar a idéia de que somente os nativos foram aculturados.Todorov retrata momentos históricos vivenciados por essas sociedades, como por exemplo as dificuldades encontradas por Colombo durante a viagem ( a partir da análise do seu diário de bordo ) e o primeiro contato com os nativos, a visão que cada um constrói do outro, etc
 
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18 de agosto de 2009

A Origem das Espécies - Charles Darwin *


A Origem das Espécies, do naturalista britânico Charles Darwin, é um dos livros mais importantes da história da ciência, apresentando a Teoria da Evolução, base de toda biologia moderna. O nome completo da primeira edição (1859) é On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life (Sobre a Origem das Espécies por Meio da Selecção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida). Somente na sexta edição (1872), o título foi abreviado para The Origin of Species (A Origem das Espécies), como é popularmente conhecido.

Nesse livro, Darwin apresenta evidências abundantes da evolução das espécies, mostrando que a diversidade biológica é o resultado de um processo de descendência com modificação, onde os organismos vivos se adaptam gradualmente através da selecção natural e as espécies se ramificam sucessivamente a partir de formas ancestrais, como os galhos de uma grande árvore: a árvore da vida.

17 de agosto de 2009

MÉTODO NAS CIÊNCIAS NATURAIS SOCIAIS - Alda Judith Alves-Mazzotti & Fernando Gewandsznajder *


Esta obra apresenta os fundamentos necessários à compreensão da natureza do método científico nas ciências naturais e sociais, estimulando a visão crítica e a discussão teórica desses fundamentos. Afinal, por que medimos os fenômenos? Em que consiste a objetividade da ciência? Pode-se comprovar definitivamente a verdade de uma teoria científica? O desconhecimento dessas e de outras questões deve-se ao fato de o ensino do método científico na maioria das vezes restringir-se à parte prática, sendo visto como um conjunto de regras dogmáticas - justamente a antítese da atitude crítica necessária para o progresso do conhecimento. Este livro tem o objetivo de discutir alternativas e oferecer sugestões a estudantes e pesquisadores para que possam realizar, planejar e desenvolver suas pesquisas, na graduação e pós-graduação, com o rigor necessário à produção de conhecimentos confiáveis.
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16 de agosto de 2009

O Povo do Lago - Richard E. Leakey


Em 1972, o paleontólogo Bernard Ngeneo encontrou na margem do Lago Turkana um pedaço de osso: era um pedaço da parte frontal de um crânio, ele tinha feito parte da carcaça de um cérebro extraordinariamente grande. Foram encontrados mais fragmentos do crânio e com um trabalho minucioso o crânio foi reconstruído. O crânio catalogado com o nº 1470 foi estudado e ficou constatado com toda a segurança que pertence ao gênero Homo, um membro do nosso ancestral direto que viveu e morreu perto da margem do antigo lago, há cerca de 2 milhões de anos. Essa experiência ajuda a justificar que o gênero Homo nasceu há pelo menos 2 milhões de anos.

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12 de agosto de 2009

História Ilustrada da Ciência - Colin A Ronan

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Um panorama geral do desenvolvimento da ciência e do pensamento científico em todo o mundo, desde os tempos primitivos até agora. Tratando de todas as ciências puras e das principais civilizações científicas, Colin Ronan demonstra claramente como a ciência está intrinsecamente ligada à sociedade de seu tempo. As perguntas que faz cada época e as respostas que obtém derivam das prioridades definidas pela sociedade dessa época e pelo papel que a ciência e a tecnologia desempenham nessa sociedade.
Leitura extremamente agradável e de fácil compreensão, esta obra, em seus quatro volumes, é ilustrada por cerca de 300 fotos e 50 desenhos e mapas.

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11 de agosto de 2009

A História em Migalhas: Dos Annales à nova História - François Dosse


No universo historiográfico atual, saturado por apologias e modismos oriundos de vertentes da Nova História e uma compreensão parcial do grupo dos Annales, este livro representa um poderoso marco. Sem negar o núcleo racional dos Annales (onde ele existe), Dosse demonstra como o ecumenismo epistemológico adotado por esta escola funcionou como eficaz estratégia para incluir e superar projetos de seus contendores. Uma questão primordial que perpassa a crítica de Dosse à escola dos Annales é a negação da política por parte dos historiadores num mundo de ilusões perdidas². Para ele, é no desejo de revolução e de mudança que se inscreve o fundamento essencial da existência do político.
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6 de agosto de 2009

Era dos Extremos: o Breve Século XX: 1914 - 1991 - Eric Hobsbawm


O século XX deixa um legado inegável de questões e impasses. Para Eric Hobsbawm, o século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o construído no longo século XIX. Aqui, porém, o desafio não é tanto falar das perplexidades de hoje, mas mergulhar nos acontecimentos, ações e decisões que desde 1914, constituíram o mundo dos anos 90, um mundo onde passado e futuro parecem estar seccionados do presente. Somente Hobsbawm, com a concisão do historiador e a fina ironia de julgamento de quem viveu e pensou em compromisso com o período sobre o qual escreve, poderia enfrentar o desafio de compreender e explicar a articulação entre a primeira Sarajevo e os quarenta anos de guerra mundial, crises econômicas e revoluções da primeira metade do século, e a última Sarajevo, das guerras étnicas e separatistas, da precaridade dos sistemas políticos transnacionais e da reposição selvagem da desigualdade contemporânea. Hobsbawm divide a história do século em três "eras". A primeira, "da catástrofe", é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. A segunda são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e de profundas transformações sociais. Entre 1970 e 1991 dá-se o "desmoronamento" final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar a brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica e abrindo as portas para um futuro incerto. Texto encontrado na capa do livro "Era dos Extremos, O breve século XX, 1914-1991", de Eric Hobsbawn da Companhia das Letras.
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3 de agosto de 2009

Os cientistas de Hitler: Ciência, guerra e o Pacto com o Demônio - John Cornwell


O livro discute o trabalho de pesquisa científica na Alemanha Nazista e apresenta uma excelente discussão sobre os problemas éticos de se apoiar a pesquisa científica para uma ditadura, inclusive no caso de armas de destruição em massa - o livro aborda os problemas do programa de pesquisa da bomba atômica alemã. Também coloca os problemas causados pela perseguição aos cientistas judeus e ao próprio anti-intelectualismo dos nazistas, além de discutir as relações entre ciência e sociedade.

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2 de agosto de 2009

IBM e o Holocausto - Edwin Black


IBM e o Holocausto é a história surpreendente da aliança estratégica da IBM com a Alemanha Nazista -- que se iniciou em 1933, nas primeiras semanas da ascensão de Hitler ao poder, e perdurou durante boa parte da Segunda Guerra Mundial. À medida que o Terceiro Reich executava seu plano de conquista e genocídio, a IBM ajudava a criar soluções tecnológicas capacitadoras, passo a passo, desde os programas de identificação e catalogação da década de 1930 até os processos seletivos da década de 1940.

Apenas depois da identificação dos judeus -- tarefa gigantesca e complexa que Hitler queria que fosse realizada de imediato -- foi possível segregá-los para rápido confisco de seus bens, isolamento em guetos, deportação, trabalho escravo e, finalmente, aniquilação. Os desafios do projeto, em termos de tabulação cruzada e de recursos organizacionais, eram tão monumentais que exigiam a utilização de computador. Evidentemente, na década de 1930, ainda não havia computador.

Mas já existia a tecnologia Hollerith de cartões perfurados da IBM. Com a ajuda dos sistemas Hollerith da IBM, adaptados às necessidades dos clientes e sob constante atualização, Hitler foi capaz de automatizar a perseguição aos judeus. Os historiadores sempre se espantaram com a velocidade e precisão com que os nazistas conseguiam identificar os judeus europeus. Até hoje, as peças do quebra-cabeça ainda não foram totalmente encaixadas. O fato é que a tecnologia da IBM organizou quase tudo na Alemanha e, em seguida, na Europa Nazista, abrangendo a identificação censitária dos judeus, os processos de registro, os programas de rastreamento de ancestrais, o gerenciamento de ferrovias e a organização do trabalho escravo em campos de concentração.

IBM e o Holocausto conduz o leitor ao longo da complexa trama de conluio entre a empresa e o Terceiro Reich e destrincha a escamoteação estruturada de todo o processo, entremeada de acordos verbais, cartas sem data e intermediários em Genebra -- tudo empreendido enquanto os jornais reverberavam relatos de perseguição e destruição. Igualmente arrebatador é o drama humano de uma das mentes mais brilhantes de nosso século, o fundador da IBM, o Sr. Thomas Watson, que cooperou com os nazistas por amor ao lucro.

Somente pela assistência tecnológica da IBM Hitler foi capaz de atingir os números assombrosos do Holocausto. Edwin Black agora desvendou um dos últimos grandes mistérios do Holocausto: Como Hitler conseguiu os nomes?