21 de novembro de 2009

D. Pedro II - José Murilo de Carvalho



D. Pedro II governou o Brasil por quase meio século, de 1840 até a proclamação da Republica, e em 1889. É uma figura contraditória, ao mesmo tempo majestatica e rebelde, que José Murilo de Carvalho descreve nessa biografia que vai muito além do retrato convencional do imperador imponente, com suas longas barbas brancas e seus penetrantes olhos azuis. Em sua postura politica procurou manter a moderação nas lutas de seu tempo, teve a guerra do Paraguai. Por outro lado vem a tona a figura de um homem tímido, oprimido pelo proprio poder, aás vezes inconformado com os sacrificios pessoais que lhe eram exigidos.
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17 de outubro de 2009

Historia da Vida Privada no Brasil vol3 - Fernando A. Novais, Nicolau Sevcenko



A Coleção História da Vida Privada no Brasil chega ao século 20. Seu terceiro volume traz as novas praticas e hábitos de consumo surgidos em meio a amplas transformações tecnologicas ocorridas no final do século 19, o declinio do Império, a emancipação dos escravos, a chegada dos grandes contingentes de imigrantes vindos de todas as partes do mundo, o adensamento populacional nas cidades. A obra foi vencedora o Prêmio Jabuti de 1999 de melhor livro de Ciências Humanas.


16 de outubro de 2009

Inteligibilidade racional e historicidade - Michel Paty

Um dos principais objetivos da ciência é mostrar que "o mundo é inteligível pela razão humana". Esta busca de compreensão racional tem uma história estreitamente ligada à história das ciências, mas também à das técnicas e à da filosofia, assim como à criação científica. Analisamos as relações entre construção social e historicidade, enfatizando a relevância dos conteúdos do conhecimento, os quais não se deixam dissolver nas condições externas de sua constituição. Toda a riqueza da historicidade pode ser vista na maneira orgânica pela qual estes conteúdos são tecidos a partir de materiais do mundo empírico assimilados em construções racionais. A própria historicidade torna-se-nos inteligível e permite entender as ampliações da racionalidade que possibilitam as aberturas, as invenções e os progressos do conhecimento.

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12 de outubro de 2009

O Pensamento Selvagem - Claude Lévi-Strauss (novo link)



Este livro, segundo o seu próprio autor, pretende continuar o seu outro trabalho, "Totemismo hoje", que por sua vez é considerado uma introdução histórica e crítica a "O pensamento selvagem". Como os outros escritos de Lévi-Strauss, este é guiado por um método estruturalista, que consiste em que, após uma análise empírica detalhada dos fenômenos sociais, políticos, econômicos e culturais que são o objeto de investigação, seja construído com base nesses fatos pesquisados um modelo sistêmico, por meio do qual se retorna aos fatos para interpretá-los e esclarecê-los. Nesta obra, Claude Lévi-Strauss busca encontrar as características que distinguem as criações intelectuais dos povos considerados "primitivos" (denominação que ele critica) daquelas das culturas modernas. Às primeiras corresponde o pensamento selvagem, que se expressa por meio do mito, e à segunda corresponde o pensamento cultivado, que encontra a sua realização na ciência e na arte das sociedades modernas. Mas a análise de Lévi-Strauss, passando por numerosos exemplos retirados de etnografias, comparando-os e interpretando-os, procura mostrar também as possíveis semelhanças entre as culturas "primitivas", que ele denomina como sociedades "frias", e as culturas modernas, chamadas de sociedades "quentes". Segundo Lévi-Strauss, o mito de define como uma tentativa de explicação e compreensão da realidade natural e social por meio de um esquema, verdadeiro sistema de oposições e correlações binárias que, no pensamento selvagem, se expressa por meio de uma montagem de imagens registradas em uma narrativa. O mito é, portanto, uma manifestação de toda uma filosofia e concepção de mundo, "superestruturas" e ideologias, que é, por sua vez, reflexo de condições técnico-econômicas da vida coletiva, "infra-estrutura".




9 de outubro de 2009

Introdução a Pesquisa - Projetos e Relatorios Lori Alice Gressler


Destina-se ao pesquisador iniciante. Visa integrá-lo ao processo de produção do conhecimento científico, objetivando a organização sistemática do trabalho intelectual. Aborda a pesquisa qualitativa e a quantitativa, as quais se inter-relacionam ao longo do trabalho: nos fundamentos, na formulação de problemas e objetivos, na elaboração de instrumentos e nos procedimentos de coleta de dados. Apresenta, ainda, um capítulo sobre gênese da pesquisa qualitativa e os elementos básicos para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, destacando a validade e a confiabilidade de instrumentos de mediação. Oferece também, tendo por base as normas da ABNT, exemplos de organização de referências. O trabalho é enriquecido pelo capítulo "Ciência e Linguagem", de autoria de Luiza Mello Vasconcelos.
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30 de setembro de 2009

A Revolução de Outubro: 80 anos - Sebastião do Rego Barros


A REVOLUÇÃO RUSSA constitui um dos principais marcos da história humana, cuja importância se deve não apenas a seus efeitos políticos e econômicos de alcance global, mas também à capacidade de cativar a imaginação das gerações que se seguiram. O ano de 1917 deu corpo a esperanças e anseios reprimidos pelos rígidos padrões implantados no final do século XIX e início do século XX. Mais ainda, deu nascimento a uma espécie de religião secularizada, com que todos, independentemente de filiações ideológicas, tiveram de lidar.

Frente a esse momento crucial de 80 anos atrás, tão exaustivamente estudado e analisado sob todos os ângulos e com tantos matizes, minha contribuição para as discussões deste Seminário patrocinado pela Universidade de São Paulo tem de pautar-se dentro dos limites em que deve atuar um diplomata profissional perante a História. A diplomacia é uma função política; comprometida, portanto, com a ação. O diplomata não privilegia a pura erudição histórica; o que busca no passado é orientação, informação e estímulo para agir.

Nietzsche, criticando o que julgava ser o espírito histórico hipertrofiado de sua época, afirmou: "Decerto que temos necessidade da história, mas temos necessidade dela de uma maneira diferente da que tem o ocioso requintado nos jardins do saber (…) temos necessidade da história para a vida e para a ação, não para nos afastarmos preguiçosamente da vida e da ação."

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28 de setembro de 2009

Revolução cientifica e as origens da ciência moderna - John Henry


Os mais importantes aspectos da revolução científica – entre os quais o método científico, o desenvolvimento matemático, a influência da religião e das tradições mágicas no estabelecimento da ciência moderna – são os temas abordados nesta obra.
Tendo como alvo o público leigo, John Henry – professor da Science Studies Unit da Universidade de Edimburgo – evita uma análise puramente técnica sobre os avanços da ciência, detendo-se na construção de um cenário mais complexo, onde teorias e experimentos são, em primeiro lugar, reflexos de um momento histórico.
O volume traz ainda uma vasta bibliografia sobre o tema e um glossário com os termos técnicos, sendo acessível a um amplo público de leitores.

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25 de setembro de 2009

Braudel e a " missão francesa" - Fernando Novais


Estudos Avançados — Qual a contribuição dos historiadores franceses e dos cientistas da França para a evolução da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP?

Fernando Novais — Foi decisiva a participação da chamada missão francesa no Brasil, que veio quando da fundação da USP. A palavra missão, que era oficial, é muito significativa. A primeira missão francesa que chegou ao Brasil foi a artística, com Dom João VI. A segunda, na Primeira República, tinha como objetivo instruir os oficiais do Exército. A terceira foi a dos docentes que vieram auxiliar na estruturação da USP e da Faculdade de Filosofia. A palavra missão, evidentemente, mostra que éramos vistos como uma terra de índios que deviam ser catequizados. Não há outra explicação.

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21 de setembro de 2009

Colapso – Como as Sociedades Escolhem o Fracasso ou o Sucesso – Jared Diamond ( novo link)

Abordando desde a cultura da Polinésia pré-histórica na ilha de Páscoa às outrora florescentes civilizações nativas americanas dos anasazis e maias, analisa as causas da decadência da colônia viking medieval na Groenlândia e chega ao mundo moderno. Com isso traça um panorama catastrófico e mostra o que acontece quando desperdiçamos nossos recursos ignoramos os sinais de nosso meio ambiente quando nos reproduzimos rápido demais ou cortamos árvores em excesso. Danos ambientais mudanças climáticas, rápido crescimento populacional parcerias comerciais instáveis e pressões de inimigos foram fatores na queda de algumas sociedades contudo outras encontraram soluções para esses mesmos problemas e subsistiram.
(reupado)

16 de setembro de 2009

História da Química - Juergen Heinrich Maar

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Concebeu-se esta História da Química como parte integrante da História da Ciência como um todo, integrando esta por sua vez à história cultural da Humanidade. Deixando deliberadamente de lado a visão internalista (que só químicos entenderiam) e a visão externalista (que muito provavelmente não seria atraente para os químicos), trilhou-se um caminho intermediário, e muito embora o autor não abra mão de expor, sempre que o julgasse necessário, sua visão pessoal sobre determinado assunto, isto foi feito sem impor à redação do livro uma filosofia, uma ideologia ou uma concepção de Ciência da qual o leitor deva compartilhar. Em assim fazendo, o autor deixa clara sua posição frente a temas como a Alquimia, o Flogístico, a Afinidade, a Revolução Química, e muitos outros, sem querer romper com a historiografia corrente, que de certa forma reflete nosso tempo, mas suscitando a discussão, o debate, a controvérsia e com isso o enriquecimento da visão que temos de tais assuntos.
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9 de setembro de 2009

A Lógica da Pesquisa Científica - Karl Popper


Publicada pela primeira vez em 1933, em alemão, "A Lógica da Pesquisa Científica" ganhou nova versão, em inglês, em 1958. É uma das obras mais importantes relacionadas à metodologia e ao conhecimento científico. Nesse livro, Karl Popper dá uma contribuição decisiva ao problema da indução, que desafia os filósofos pelo menos desde o século 17.

Segundo a concepção tradicional de ciência, o ponto de partida do cientista são os dados empíricos, observáveis. Esses dados da observação, acumulados, transformam-se em hipóteses que, uma vez verificadas, tornam-se leis científicas. O procedimento lógico que norteia a ciência é a indução, que parte de dados singulares para chegar ao universal. O critério de demarcação usado para definir o que é ou não ciência é a verificação.

O problema da indução consiste no fato de que, por mais dados singulares que o cientista acumule, não há uma garantia lógica de que o enunciado universal daí inferido seja verdadeiro.

Popper defende em sua obra que o critério de demarcação da ciência não é a verificação, mas sim o falseamento. O que caracteriza o procedimento do cientista é uma tomada de decisão, em termos metodológicos, de não proteger do falseamento nenhum enunciado científico. Popper mostra como a ciência só pode ser definida por meio de regras metodológicas.

"A Lógica da Pesquisa Científica" divide-se em duas partes: a primeira se caracteriza como uma introdução à lógica científica e trata do problema da indução, da demarcação e da falseabilidade. A segunda parte desenvolve diversos temas relacionados ao que Popper chama de "componentes estruturais de uma teoria da experiência".

Karl Popper nasceu em 1902, em Viena e morreu em 1994, como um dos mais importantes filósofos do século 20. Seu pensamento iluminou não só o campo da filosofia da ciência, mas também o da teoria política e das ciências sociais.
Indicações
A leitura dessa obra central de Popper é fundamental para professores e estudantes de Filosofia. Também é indicada a professores de Ciências, Química, Física e Biologia e demais pesquisadores da metodologia científica. Com indicação e orientação do professor, trechos selecionados da obra podem ser lidos com proveito e interesse por alunos de Filosofia do Ensino Médio.
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5 de setembro de 2009

A Contrução das Ciências - Introdução a Filosofia e a Ética das Ciências - Gerard Fourez *


Como funcionam as ciências? Como elas se inserem na sociedade? Qual é o seu tipo de verdade? Em que medida elas podem contribuir para a solução dos problemas individuais e sociais? Quais as interações que existem entre as ciências, a política e a ética? Eis algumas das questões tratadas neste livro. Para o encaminhamento desses problemas, o autor toma como ponto de partida a idéia que usualmente se têm das ciências. Mostra os limites desse tipo de representação e, a seguir, expõe concepções recentes, mais compatíveis com o desenvolvimento contemporâneo da filosofia e da sociologia das ciências. Essas análises permitem observar como as ciências e a tecnologia estão sempre estreitamente relacionadas a projetos humanos. Produzidas historicamente pelos homens, para os homens, elas têm o seu espaço na história humana, o que nos leva a indagar a respeito as condições econômicas, políticas e culturais em que foram produzidas. Isso torna possível o exame das relações entre os saberes e as aplicações técnicas, entre as práticas científicas tidas como fundamentais e as consideradas aplicadas e entre as ciências e as ideologias. Possibilitam, enfim, observar como esses saberes contribuem para a solução de questões éticas e políticas. E, ainda, que papel desempenham nesse processo o especialista e o homem comum. Esta obra dirige-se a todos - especialistas ou não - que estejam interessados em saber o que são as práticas científicas e quais são as suas condições de produção. É de especial interesse a todos que de alguma forma precisam compreender e explicar como as ciências fazem parte do mundo em que vivem.
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4 de setembro de 2009

As Barbas do Imperador - Lília Moritz Schwarcz *


O livro de Lilia Moritz Schwarcz, intitulado As barbas do imperador: dom Pedro II, um monarca nos trópicos, busca fazer uma reconstrução da figura e do papel simbólico ocupado pelo imperador Pedro II durante esse momento fulcral da história brasileira que foi o século XIX.

Entre a herança colonial e o país moderno, o tempo do império foi aquele em que as contradições da passagem do estatuto de colônia ao de país soberano solidificaram-se em instituições que até hoje marcam a vida brasileira: o favor, o beletrismo, as dúbias fronteiras entre as esferas do público e do privado são algumas das heranças que nos legou o império.

Em busca desse tempo de passagens e contradições, Schwarcz focaliza a figura singular do imperador Pedro II, especialmente através do levantamento impressionante de documentação iconográfica. Focalizando uma vida particular e emblemática a partir de sua encenação pública, Schwarcz extravasa completamente o biografismo e avança para a construção de uma história cotidiana do império. Tomando como fio condutor os eventos lineares da biografia do imperador, a autora saudavelmente desrespeita a simples diacronia, ao propor cortes sincrônicos e aproximações temáticas - especialmente construídos pela análise do material iconográfico - capazes de iluminar, por muitos ângulos novos, tanto aquela vida em particular quanto o tempo em que ela se insere e do qual se revela emblema.

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31 de agosto de 2009

História da vida privada no Brasil 4 - Lilia Moritz Schwarcz *


Este volume encerra a Coleção História da vida privada no Brasil, projeto que se tornou um marco editorial no país e que foi viabilizado, no plano empresarial, por uma parceria consistente entre a White-Martins e a Companhia das Letras. No plano acadêmico, o projeto aglutinou intelectuais de diferentes campos de conhecimento, ampliando a ressonância de pesquisas isoladas e propiciando um diálogo mais rico entre elas.

Com o subtítulo Contrastes da intimidade contemporânea, esta coletânea investiga certos contornos que o Brasil adquiriu a partir de 1930. Acompanhados de farto material iconográfico e refletindo a interdisciplinaridade da equipe, são doze ensaios que exploram temas como violência, imigração, relações entre política e vida privada, organização familiar e preconceito racial, entre outros.

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28 de agosto de 2009

Tempos Interessantes - Eric Hobsbawm

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A autobiografia de Eric Hobsbawm coincide com a história do século XX. Em Tempos interessantes, o historiador examina sua trajetória pessoal, sem perder de vista a perspectiva histórica de seu tempo. Nascido em 1917, procura respostas para compreender o presente, ao mesmo tempo que relembra sua vida. Tempos interessantes analisa as crises financeiras e políticas dos anos 20, acompanha a ascensão de Hitler, descreve os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, chega à Guerra Fria e revê o fim do império soviético e dos absolutismos ideológicos. A esse panorama, Hobsbawm contrapõe suas experiências pessoais, como a decisão de permanecer filiado ao Partido Comunista britânico. Suas reflexões rompem os limites do século breve e se estendem até o início do século XXI, que, de acordo com sua visão, começa sob o signo do autoritarismo e da obscuridade. Merecem destaque as análises sobre a situação política e social da América Latina, sobre o papel dos Estados Unidos como superpotência hegemônica, além de duas menções ao Brasil: uma conferência feita pelo historiador na Universidade de Campinas, em 1975, durante o regime militar, e a referência ao Partido dos Trabalhadores (PT) como um exemplo político capaz de assegurar conseqüências e desdobramentos permanentes. Eric Hobsbawm é um dos principais historiadores do século XX. Um século breve - segundo a sua definição em Era dos extremos -, que vai da eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, até o esfacelamento da União Soviética em 1991.
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27 de agosto de 2009

Dialética da Colonização - Alfredo Bosi *



Colonização, culto, cultura. Três palavras que se aparentam pela raiz verbal comum. Colonização diz o processo pelo qual o conquistador ocupa e explora novas terras e domina os seus naturais. Culto remete à memória dos deuses e dos antepassados que vencedores e vencidos celebram. Cultura é não só a herança de valores mas também o projeto de um convívio mais humano. A cada conceito responde uma dimensão temporal: o presente, o passado e o futuro. Em capítulos que vão de Anchieta à indústria cultural, Alfredo Bosi, o conceituado autor da clássica História concisa da literatura brasileira, persegue com sensibilidade as formas históricas que enlaçaram colonização, culto e cultura: Dialética da colonização é o resultado deste percurso sui generis na história do pensamento brasileiro.

26 de agosto de 2009

PRELÚDIO PARA UMA HISTÓRIA: Ciência e Tecnologia no Brasil - Shozo Motoyama

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Este livro busca destacar os principais feitos e realizações, nomes e momentos da ciência e da tecnologia no Brasil, apresentados articuladamente com a conjuntura social, econômica, política e cultural da época. Pode-se acompanhar a evolução da pesquisa científica no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais, com o complemento de vasta iconografia das épocas analisadas. Poucos conhecem no Brasil a obra e a importância de pesquisadores como Manoel Querino, Antonio Francisco de Paula Souza, Maria Josefina Durocher, ou ainda de Mário Schenberg e Maurício Rocha e Silva. É a história da luta desses pioneiros e de muitos outros pesquisadores empenhados em implantar a ciência e a tecnologia no Brasil que este livro conta. Mostra os encantos e os desencantos do desafio de tornar a pesquisa científica e tecnológica parte da nossa cultura, uma história que vale a pena ser conhecida.

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24 de agosto de 2009

O Último Teorema de Fermat - Simon Singh


O Último Teorema de Fermat, como ficou conhecido, tornou-se o santo graal da matemática. Vidas inteiras foram devotadas- e até mesmo sacrificadas- à busca de uma demonstração para um problema aparentemente simples. Várias pessoas tentaram demonstrá-lo mais não conseguiram até que surgiu, um professor de Princeton, Andrew Wiles, que sonhava em demonstrar o Último Teorema de Fermat desde que o vira pela primeira vez, ainda menino, ba biblioteca de sua cidade. Com medo da sucessão de fracassos de seus antecessores, durante sete anos publicou artigos sobre outros assuntos, de modo a despistar os colegas, enquanto trabalhava em sua obsessão. Em 1993, passados 356 anos desde o desafio de Fermat, Wiles assombrou o mundo ao anunciar a demonstração. Mas sua luta ainda não tinha terminado. Um erro o fez voltar às pesquisas por mais quatorze meses, até que em 1995 ele ganhou as páginas de jornais do mundo inteiro e 50 mil libras da Fundação Wolfskehl. 'O Último Teorema de Fermat' é a história da busca épica para resolver o maior problema de matemática de todos os tempos.
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23 de agosto de 2009

O Principe - Maquiavel

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O Príncipe (em italiano, Il Principe) é um livro escrito por Nicolau Maquiavel em 1513, cuja primeira edição foi publicada postumamente em 1532. Trata-se de um dos tratados políticos mais fundamentais elaborados pelo pensamento humano, e que tem papel crucial na construção do conceito de Estado como modernamente conhecemos. No mesmo estilo do Institutio Principis Christiani de Erasmo de Roterdã: descreve as maneiras de conduzir-se nos negócios públicos internos e externos, e fundamentalmente, como conquistar e manter um principado.
É este livro que sugere a famosa expressão os fins justificam os meios, significando que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade, entretanto a expressão mesma não se encontra no texto, mas tornou-se uma interpretação tradicional do pensamento maquiavélico. Alguns cursos de administração de empresas fazem leituras aparentemente deturpadas de tal obra, afirmando que, se uma empresa for gerida considerando as metódicas análises do autor, essa conseguiria prosperar no mercado.

21 de agosto de 2009

A Conquista da América - Tzvetan Todorov


O livro é um clássico entre os historiadores de uma maneira geral. O ponto de partida do autor é no mínimo bastante interessante:entender a questão do outro, ou seja, como e em que parâmetros estão baseadas as relações de entendimento entre duas culturas completamente diferentes ?
Para responder essa pergunta central, o autor toma como exemplo o encontro entre os europeus e os nativos americanos desde 1492. Procurando assim analisar a influência cultural entre as duas sociedades e também minimizar a idéia de que somente os nativos foram aculturados.Todorov retrata momentos históricos vivenciados por essas sociedades, como por exemplo as dificuldades encontradas por Colombo durante a viagem ( a partir da análise do seu diário de bordo ) e o primeiro contato com os nativos, a visão que cada um constrói do outro, etc
 
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18 de agosto de 2009

A Origem das Espécies - Charles Darwin *


A Origem das Espécies, do naturalista britânico Charles Darwin, é um dos livros mais importantes da história da ciência, apresentando a Teoria da Evolução, base de toda biologia moderna. O nome completo da primeira edição (1859) é On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life (Sobre a Origem das Espécies por Meio da Selecção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida). Somente na sexta edição (1872), o título foi abreviado para The Origin of Species (A Origem das Espécies), como é popularmente conhecido.

Nesse livro, Darwin apresenta evidências abundantes da evolução das espécies, mostrando que a diversidade biológica é o resultado de um processo de descendência com modificação, onde os organismos vivos se adaptam gradualmente através da selecção natural e as espécies se ramificam sucessivamente a partir de formas ancestrais, como os galhos de uma grande árvore: a árvore da vida.

17 de agosto de 2009

MÉTODO NAS CIÊNCIAS NATURAIS SOCIAIS - Alda Judith Alves-Mazzotti & Fernando Gewandsznajder *


Esta obra apresenta os fundamentos necessários à compreensão da natureza do método científico nas ciências naturais e sociais, estimulando a visão crítica e a discussão teórica desses fundamentos. Afinal, por que medimos os fenômenos? Em que consiste a objetividade da ciência? Pode-se comprovar definitivamente a verdade de uma teoria científica? O desconhecimento dessas e de outras questões deve-se ao fato de o ensino do método científico na maioria das vezes restringir-se à parte prática, sendo visto como um conjunto de regras dogmáticas - justamente a antítese da atitude crítica necessária para o progresso do conhecimento. Este livro tem o objetivo de discutir alternativas e oferecer sugestões a estudantes e pesquisadores para que possam realizar, planejar e desenvolver suas pesquisas, na graduação e pós-graduação, com o rigor necessário à produção de conhecimentos confiáveis.
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16 de agosto de 2009

O Povo do Lago - Richard E. Leakey


Em 1972, o paleontólogo Bernard Ngeneo encontrou na margem do Lago Turkana um pedaço de osso: era um pedaço da parte frontal de um crânio, ele tinha feito parte da carcaça de um cérebro extraordinariamente grande. Foram encontrados mais fragmentos do crânio e com um trabalho minucioso o crânio foi reconstruído. O crânio catalogado com o nº 1470 foi estudado e ficou constatado com toda a segurança que pertence ao gênero Homo, um membro do nosso ancestral direto que viveu e morreu perto da margem do antigo lago, há cerca de 2 milhões de anos. Essa experiência ajuda a justificar que o gênero Homo nasceu há pelo menos 2 milhões de anos.

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12 de agosto de 2009

História Ilustrada da Ciência - Colin A Ronan

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Um panorama geral do desenvolvimento da ciência e do pensamento científico em todo o mundo, desde os tempos primitivos até agora. Tratando de todas as ciências puras e das principais civilizações científicas, Colin Ronan demonstra claramente como a ciência está intrinsecamente ligada à sociedade de seu tempo. As perguntas que faz cada época e as respostas que obtém derivam das prioridades definidas pela sociedade dessa época e pelo papel que a ciência e a tecnologia desempenham nessa sociedade.
Leitura extremamente agradável e de fácil compreensão, esta obra, em seus quatro volumes, é ilustrada por cerca de 300 fotos e 50 desenhos e mapas.

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11 de agosto de 2009

A História em Migalhas: Dos Annales à nova História - François Dosse


No universo historiográfico atual, saturado por apologias e modismos oriundos de vertentes da Nova História e uma compreensão parcial do grupo dos Annales, este livro representa um poderoso marco. Sem negar o núcleo racional dos Annales (onde ele existe), Dosse demonstra como o ecumenismo epistemológico adotado por esta escola funcionou como eficaz estratégia para incluir e superar projetos de seus contendores. Uma questão primordial que perpassa a crítica de Dosse à escola dos Annales é a negação da política por parte dos historiadores num mundo de ilusões perdidas². Para ele, é no desejo de revolução e de mudança que se inscreve o fundamento essencial da existência do político.
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6 de agosto de 2009

Era dos Extremos: o Breve Século XX: 1914 - 1991 - Eric Hobsbawm


O século XX deixa um legado inegável de questões e impasses. Para Eric Hobsbawm, o século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o construído no longo século XIX. Aqui, porém, o desafio não é tanto falar das perplexidades de hoje, mas mergulhar nos acontecimentos, ações e decisões que desde 1914, constituíram o mundo dos anos 90, um mundo onde passado e futuro parecem estar seccionados do presente. Somente Hobsbawm, com a concisão do historiador e a fina ironia de julgamento de quem viveu e pensou em compromisso com o período sobre o qual escreve, poderia enfrentar o desafio de compreender e explicar a articulação entre a primeira Sarajevo e os quarenta anos de guerra mundial, crises econômicas e revoluções da primeira metade do século, e a última Sarajevo, das guerras étnicas e separatistas, da precaridade dos sistemas políticos transnacionais e da reposição selvagem da desigualdade contemporânea. Hobsbawm divide a história do século em três "eras". A primeira, "da catástrofe", é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. A segunda são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e de profundas transformações sociais. Entre 1970 e 1991 dá-se o "desmoronamento" final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar a brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica e abrindo as portas para um futuro incerto. Texto encontrado na capa do livro "Era dos Extremos, O breve século XX, 1914-1991", de Eric Hobsbawn da Companhia das Letras.
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3 de agosto de 2009

Os cientistas de Hitler: Ciência, guerra e o Pacto com o Demônio - John Cornwell


O livro discute o trabalho de pesquisa científica na Alemanha Nazista e apresenta uma excelente discussão sobre os problemas éticos de se apoiar a pesquisa científica para uma ditadura, inclusive no caso de armas de destruição em massa - o livro aborda os problemas do programa de pesquisa da bomba atômica alemã. Também coloca os problemas causados pela perseguição aos cientistas judeus e ao próprio anti-intelectualismo dos nazistas, além de discutir as relações entre ciência e sociedade.

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2 de agosto de 2009

IBM e o Holocausto - Edwin Black


IBM e o Holocausto é a história surpreendente da aliança estratégica da IBM com a Alemanha Nazista -- que se iniciou em 1933, nas primeiras semanas da ascensão de Hitler ao poder, e perdurou durante boa parte da Segunda Guerra Mundial. À medida que o Terceiro Reich executava seu plano de conquista e genocídio, a IBM ajudava a criar soluções tecnológicas capacitadoras, passo a passo, desde os programas de identificação e catalogação da década de 1930 até os processos seletivos da década de 1940.

Apenas depois da identificação dos judeus -- tarefa gigantesca e complexa que Hitler queria que fosse realizada de imediato -- foi possível segregá-los para rápido confisco de seus bens, isolamento em guetos, deportação, trabalho escravo e, finalmente, aniquilação. Os desafios do projeto, em termos de tabulação cruzada e de recursos organizacionais, eram tão monumentais que exigiam a utilização de computador. Evidentemente, na década de 1930, ainda não havia computador.

Mas já existia a tecnologia Hollerith de cartões perfurados da IBM. Com a ajuda dos sistemas Hollerith da IBM, adaptados às necessidades dos clientes e sob constante atualização, Hitler foi capaz de automatizar a perseguição aos judeus. Os historiadores sempre se espantaram com a velocidade e precisão com que os nazistas conseguiam identificar os judeus europeus. Até hoje, as peças do quebra-cabeça ainda não foram totalmente encaixadas. O fato é que a tecnologia da IBM organizou quase tudo na Alemanha e, em seguida, na Europa Nazista, abrangendo a identificação censitária dos judeus, os processos de registro, os programas de rastreamento de ancestrais, o gerenciamento de ferrovias e a organização do trabalho escravo em campos de concentração.

IBM e o Holocausto conduz o leitor ao longo da complexa trama de conluio entre a empresa e o Terceiro Reich e destrincha a escamoteação estruturada de todo o processo, entremeada de acordos verbais, cartas sem data e intermediários em Genebra -- tudo empreendido enquanto os jornais reverberavam relatos de perseguição e destruição. Igualmente arrebatador é o drama humano de uma das mentes mais brilhantes de nosso século, o fundador da IBM, o Sr. Thomas Watson, que cooperou com os nazistas por amor ao lucro.

Somente pela assistência tecnológica da IBM Hitler foi capaz de atingir os números assombrosos do Holocausto. Edwin Black agora desvendou um dos últimos grandes mistérios do Holocausto: Como Hitler conseguiu os nomes?

31 de julho de 2009

O que é a vida? - Erwin Schrödinger *


A explicação da vida é tratada como fenômeno empírico. Seu estudo, entretanto, é muito mais que uma contribuição exótica de um físico à biologia, ou à filosofia da biologia. As teses desse autor obtiveram repercussão duradoura sobre gerações de pesquisadores e abriram campos de pesquisa até hoje trilhados.


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27 de julho de 2009

A Escrita da Historia - Michel de Certeau


Este livro representa um marco fundamental da moderna teorização sobre a natureza do fazer histórico. Ele foi concebido como uma série de estudos destinados a identificar as etapas-chaves da prática historiográfica e suas diferentes abordagens ao longo do tempo: historicista, semiótica, psicanalítica (freudiana), socioepistemológica. Michel de Certeau procura caracterizar aqui as operações que regulam a escrita da história: a fabricação de um objeto, a organização do tempo, o trabalho de ocultação/deturpação do sentido, a encenação de um relato.

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21 de julho de 2009

A estrutura das Revoluções Científicas - Thomas Kuhn *


Um primeiro aspecto que chama a atenção é o fato do autor dirigir sua análise sob a perspectiva de que a visão paradigmática tenciona orientar a quem se prepara para ingressar na atividade científica. Diz explicitamente que “o estudo dos paradigmas [...] é o que prepara basicamente o estudante para ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde”, p. 31.

Isso significa que esse candidato a cientista irá estudar modelos do campo científico de seu interesse a fim de moldar-se nos fundamentos da “ciência normal” (Kuhn) desse campo. Aliás o significado clássico de paradigma em Platão, por exemplo, é a idéia de modelo. Uma vez moldado ao modelo, o novo cientista domina uma espécie de mapa do conhecimento limitada à sua zona de escolha. Enfim, ele tem a assimilação de um roteiro. Isto ocorre desse modo porque “...uma comunidade científica, ao adquirir um paradigma, adquire igualmente um critério para a escolha de problemas que, enquanto o paradigma for aceito, poderemos considerar como dotados de uma solução possível”, p. 60.

Percebe-se, numa análise mais detida, que o conceito de paradigma, aqui recuperado, associa-se à atividade de busca visando a transformação e a ampliação do conhecimento. Com isso, aproxima-se bastante da idéia do mapa do conhecimento dominado por um dado grupo. À idéia deste mapa do conhecimento está associada a idéia da existência de um patamar básico de conhecimentos que existiriam como necessários para dar suporte à concepção e à recepção das questões científicas. Tal circunstância, conforme Kuhn, vai ser demonstrada pela investigação histórica da comunidade acadêmica. Ele vai dizer que uma investigação atinente à comunidade científica “de uma determinada especialidade, num determinado momento, revela um conjunto de ilustrações recorrentes e quase padronizadas de diferentes teorias nas suas aplicações conceituais, instrumentais e na observação”, p. 67. E, diz também, que tais ilustrações são “os paradigmas da comunidade, revelados nos seus manuais, conferências e exercícios de laboratórios”, p. 68

No aprofundamento de sua discussão, Kuhn observa um conjunto de fenômenos que conforma os candidatos a pesquisadores à formação de uma falsa idéia de linearidade da evolução de seu respectivo campo especializado, que funcionaria como um fundo não dialetizado do saber daquele domínio dando-lhe certeza do perfil do conhecimento mais correto. Com isso, forma-se a crença nesse saber que, sendo seguido como verdadeiro, levará imediatamente a uma resistência às mudanças. Quando tais certezas vêm a se embaralhar e as explicações para os fenômenos começam a ser contraditadas, ou quando outras explicações são apresentadas em eventos científicos com tendência à aceitação e quando as práticas de laboratório seguem principalmente teorias mais recentes e adotam outros procedimentos metodológicos, produzindo resultados científicos mais facilmente aceitos, está instalado outro paradigma.

De outro lado, a perspectiva Kuhniana tende a ser drástica quanto à forma de ruptura que o novo paradigma provoca na comunidade científica. Para ele, “quando a comunidade científica repudia um antigo paradigma, renuncia simultaneamente à maioria dos livros e artigos que o corporificam, deixando de considerá-los como objeto adequado ao escrutínio científico”, p. 209. Isso, não quer dizer, naturalmente, que a ruptura se dá de imediato. No entanto, pode significar uma guinada de fato, especialmente se for olhado como Kuhn estabelece o conceito-síntese de paradigma. Sua concepção é a de que “um paradigma é aquilo que os membros de uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que partilham um paradigma”, p. 219.
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10 de julho de 2009

O Gene Egoísta - Richard Dawkins *


O Gene Egoísta é o livro em que Richard Dawkins apresenta uma teoria evolucionária que procura explicar a evolução das espécies na perspectiva dos genes e não na do indivíduo (geralmente, exacerbado em falsa importância pelo meio social economista) ou da espécie (geralmente, exacerbada em falsa relevância por meios sociais utópicos). Segundo a Teoria do gene egoísta, o gene é a unidade fundamental da evolução. Esta ideia põe cobro a algumas confusões que se criaram com o objetivo de explicar determinadas características físicas ou comportamentais dos seres vivos. Olhando-se para a evolução do ponto de vista do gene, é possível explicar mesmo fenômenos de seleção de grupo. Este livro também é notável por (re)introduzir o conceito de Meme.

O Conceito de máquina de sobrevivência abordado no livro, no entanto, não é originalmente de Dawkins, tendo base nos trabalhos pioneiros de G. Willians e Maynard Smith. O crédito é dado no próprio livro quando Dawkins deixa bem claro que a ideia original não é dele e que já existia e que só faltava cunhar-se o termo. A teoria de que o gene é mais importante do que o indivíduo que o transmite obriga a reavaliar os conceitos filosóficos, principalmente religiosos, que elegem o indivíduo como objetivo final da criação. O indivíduo seria, apenas, a "máquina de sobrevivência" dos genes.
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7 de julho de 2009

Mundo Assombrado Pelos Demônios - Carl Sagan *


Nessa obra, Sagan pretende apresentar o método científico a leigos e encorajá-los a pensar de maneira crítica e cética, demonstrando métodos para distinguir ciência de pseudociência e propondo o ceticismo e o questionamento ao abordar novas ideias.

Sagan afirma que após uma análise das suposições de uma nova idéia, ela deve permanecer plausível, e então ser reconhecida como uma suposição. O pensamento cético é uma maneira de construir, entender, racionalizar e reconhecer argumentos válidos e inválidos, e prová-los de maneira independente. Ele acreditava que a razão e a lógica devem prevalecer a favor da verdade. Através desses conceitos, os benefícios do pensamento crítico e a natureza "auto-corretiva" da ciência emergiriam.

Sagan fornece uma análise cética de vários tipos de superstições, fraudes, pseudociências e crenças religiosas como deuses, bruxas, OVNIs, percepção extra-sensorial e cura pela fé. Há um capitulo em que ele descreve a decadência do ensino de ciências nos estados unidos, uma discussão muito pertinente
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6 de julho de 2009

Novun Organon - Francis Bacon (Reupado)

"Pois um homem acredita mais facilmente no que gostaria que fosse verdade. Assim, ele rejeita coisas difíceis pela impaciência de pesquisar; coisas sensatas, porque diminuem a esperança; as coisas mais profundas da natureza, por superstição; a luz da experiência, por arrogância e orgulho, coisas que não são comumente aceitas, por deferência à opinião do vulgo. Em suma, inúmeras são as maneiras, e às vezes imperceptíveis, pelas quais os afetos colorem e contaminam o entendimento.”

– Francis Bacon, Novum Organon (1620)
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